“Imprensa é um exército de 26 soldados de chumbo com o qual se pode conquistar o mundo.”
Johannes Gutenberg
Johannes Gutenberg, é um nome muito conhecido nos cursos de Design, comunicação ou impressor, pode ter certeza!
Ele foi um ourives (um metalúrgico especializado em trabalhar com ouro e outros metais preciosos) e posteriormente inventor que desenvolveu um sistema mecânico baseado na prensa de uvas, adaptando-o para tipos móveis e combinando com a utilização de tinta a base de óleo, assim, dando origem a primeira “prensa gráfica”.
A combinação desses elementos deu origem a um sistema prático que permitiu a produção em massa de livros, tornando o método economicamente rentável tanto para gráficas quanto para leitores. Isso deu início à revolução da Imprensa, e que é amplamente considerado o invento mais importante do segundo milênio. Teve um papel fundamental no desenvolvimento da época e lançou à população materiais para o conhecimento e a disseminação em massa da aprendizagem.
O uso de tipos móveis foi um marcante aperfeiçoamento nos manuscritos, um livro escrito a mão, que era o método então existente de produção de livros na Europa, e na impressão em blocos de madeira, revolucionando o modo de fazer livros no velho continente.
O primeiro livro impresso por Gutenberg foi a Bíblia, processo que se iniciou cerca de 1450 e foi concluído em 1455. Mas, embora continuemos a admirar a beleza dessas Bíblias, o revolucionário em tudo isso não foi a beleza, tampouco a nitidez — mas como mencionamos antes, a economia.
A produção de material impresso disparou desde que Gutenberg tornou possível a produção em massa de textos, o preço dos livros despencou.
Durante vários séculos antes de Gutenberg, o preço de um manuscrito era equivalente à de uma fazenda ou vinícola. Em pouco tempo, estava mais próximo do salário seis horas de um trabalhador.
Foram impressos mais livros no primeiro século após a invenção do que haviam sido copiados à mão em toda a história da Europa até a chegada de Gutenberg.
Isso foi só o começo. No início da década de 1400, a biblioteca da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, continha 122 livros, cada um era um verdadeiro tesouro. Hoje encontramos essa quantidade facilmente superada em um sebo da sua cidade ou até mesmo das falecidas bancas de revistas por exemplo.
A impressão expandiu o mundo das ideias, aumentando o prestígio e a fama de pensadores. Por exemplo, após a chegada das máquinas de impressão tipográficas às cidades italianas por volta de 1470, o salário dos melhores professores foi multiplicado por 7 e até mesmo por 8.
Cada página era montada com centenas de caracteres, organizados manualmente para formar as palavras em uma linha de texto, juntavam as linhas – que se transformavam em colunas e, por fim, em uma página inteira.
Eram fabricados em placas de metal duro, as chamadas matrizes. Elas serviam de moldes para fundir quantos caracteres fossem necessários para compor uma página. Imagine fundir todas as letras A de um texto, que trabalho!
Na época, o pigmento era à base de água e não oferecia uma boa aderência na hora da prensagem. Para a sua invenção, Gutenberg usou uma tinta composta de óleo de linhaça e negro-de-fumo, que marcava o papel e não borrava.
A forma ficava sobre uma pedra de mármore e a prensa era movimentada por uma barra, que movia a rosca e o prelo. O papel ou o pergaminho ficavam em cima dos caracteres, sob os quais eram prensados por um prato de platina, ganhando o aspecto de uma página. Como o prato de platina era pequeno, as colunas da mesma página eram impressas separadamente – o que exigia que o prelo fosse acionado duas vezes. Uma folha de feltro era colocada entre a página e a platina para melhorar o resultado da impressão.
A primeira página era analisada e, com a aprovação, outras cópias eram feitas. Depois, os caracteres eram retirados da forma e reorganizados para a impressão das demais páginas.
O papel foi fundamental para a impressão dar certo. Antes dele, só o pergaminho e o velino proporcionavam boa absorção da tinta. Porém, eram caros. O papel já vinha da China através da Arábia havia 200 anos, mas foi só no século XV que seu uso se generalizou.
Até hoje, muitas pessoas se enganam ao pensar que esses profissionais só operacionalizam impressoras. Eles atuam também em várias formatações da comunicação, como agências de publicidade e propaganda, produtora de vídeos, estúdios de designer, emissoras de tv, editoras, jornais, revistas, empresas de embalagens, outdoor e placas de sinalização educativas e tudo o que mais se fizer necessário para se comunicar através de ícones visuais.
Se de um lado a informática atua no sentido de digitalizar tudo o que era antes apenas impresso, o papel das gráficas e de seus profissionais continua sendo muito importante ao dar vida aos materiais digitais.
Não vai dizer que você não sente algo agradável quando chegam seus rótulos, etiquetas, folder, adesivos, lonas, catálogos e muitos outros materiais que estão presentes em nosso dia a dia e em qualquer lugar que visitamos? Pense nisso e parabéns mais uma vez aos gráficos!
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